Maurício Juvenal e Ercílio Santinoni são entrevistados na Rede Nova Belém de Comunicações 10/09/2024 - 18:26
Em 21 de agosto, em entrevista com Mauro Leônidas, sócio da Rede Nova Belém de Comunicação, Ercílio Santinoni e Mauricio Juvenal destacaram o ciclo de reuniões do Fórum em Belém e o tema de Empreendedorismo:
- A realização das reuniões do Fórum Nacional, fora de Brasília, é muito positiva, pois proporciona a participação de lideranças locais, inclusive algumas pela primeira vez, opinando sobre o que o Fórum está produzindo e que envolve a vida de todas as pessoas, em todo o Brasil;
- Necessidade de atualizar a legislação, criando uma rampa para o MEI avançar para ME e retornar a MEI sem burocracia;
- Necessidade de criar uma rede de discussão e de informação, envolvendo as confederações nacionais, federações, incluindo muito mais lideranças nos trabalhos do Fórum;
- Determinação do ministro Marcio França, para que o Fórum vá às cidades, pois é lá que os fatos acontecem e onde estão os microempreendedores individuais, as microempresas e as empresas de pequeno porte, que são as responsáveis pela grande base da economia brasileira;
- Destaque para o empreendedorismo feminino, onde o maior crescimento em 2023 foi no Pará;
- O resultado do IDEB eleva o Pará da 26ª para a 6ª colocação no Brasil;
- O Indice de Políticas Públicas da OCDE, apresentado no dia 20, é útil para a correção de metas das dimensões prioritária; no geral os índices foram muito bons comparados aos outros países de américa latina e caribe; trata-se de um estudo denso, maravilhoso no ponto de vista acadêmico, no ponto de vista da informação, que provoca reflexões de melhorar o que já vem sendo feito;
- A importância de participar no movimento associativista, segundo Ercílio, está ligada a sua causa, que é de melhorar a vida coletiva dos pequenos negócios e se sentir útil encaminhando as soluções para os problemas colocados;
- Sobre um trabalho da ONU realizado em São Paulo, inclusive premiado, Maurício comenta que de cem por cento das famílias constituídas, com pai e mãe, que tenha um filho com qualquer tipo de deficiência, 80% dos maridos abandonam suas mulheres e dos 20% que sobram, 10% se tornam alcóolatras e a mulher se torna a grande força para tocar a família.
- Ercílio conta que na década de 90, havia uma necessidade das Entidades se aproximarem tecnicamente dos Órgãos Públicos. Na época estava se escrevendo o Estatuto da MPE, quando o Fórum foi criado em 2000, uma iniciativa muito positiva, pois é o único local onde sentam a iniciativa privada com o governo para tratar as dificuldades e os possíveis caminhos para resolver as questões das micro e pequenas empresas;
- Segundo Maurício, o Fórum Permanente deve ser formado por Entidades que tenham abrangência nacional, para discutir as grandes questões e que tenham condições de colaborar com o governo com um conjunto de respostas;
- Maurício destaca que após 20 anos a Política de Apoio e Desenvolvimento das micro e pequenas empresas foi publicada, e que tendo a Política, mais o Fórum, proporciona um legado muito importante para a melhoria do ambiente dos pequenos negócios;
- Ercílio comentou sobre a importância dos Fóruns Estaduais, pois há necessidade de ouvir as bases e tratar os problemas territoriais, no governo estadual nas demandas estaduais e no fórum nacional nas demandas nacionais;
- Maurício destaca o trabalho diferenciado do Fórum do Paraná, como um exemplo a ser seguido;
- Maurício comunica a criação do CT8 – Fórum dos Fóruns, Fórum Nacional em conjunto com os Fóruns Estaduais que estão ativos, para desenvolver estímulos para aqueles Estados que ainda não organizaram seus Fóruns, possam fazê-lo e possamos ampliar essa representatividade dos Estados no Fórum, trazendo mais debates e mais realidades, para que possamos trabalhar;
- Ercílio destaca a importância de se criar faixas para o MEI, para contribuir mais com o INSS; já dividir o MEI, ideia de Mauro Oddo, em categorias de serviços e comércio, por CNAE, vai dificultar para a Receita Federal;
- Sobre esse último assunto, Maurício destaca que dos quase 16 milhões de MEIs no país, 49% está com alguma dívida da parcela que deveria recolher todo o mês, demonstrando que há um estudo mais aprofundado a fazer.